Regulamentos de Incêndio

Vida útil dos sistemas de detecção de incêndio

Ao contrário de outros tipos de instalações, os sistemas de proteção contra incêndios passam a maior parte do tempo inativos e só é possível verificar o seu correto funcionamento quando são efetuados trabalhos de manutenção ou quando são utilizados por necessidade. Daí a necessidade de estabelecer prazos de vida útil. Quantas das coisas que nos rodeiam e que utilizamos no nosso dia-a-dia têm uma vida útil e nós a assumimos?... Praticamente todas.

Exatamente a mesma coisa acontece com os sistemas de incêndio. Com o passar dos anos, os equipamentos se desgastam, perdem a sensibilidade, ficam obsoletos, os agentes perdem propriedades, etc. Por isso é importante, além de seguir o plano de manutenção para preservar nossos sistemas de combate a incêndio, conhecer sua vida útil e saber quando chegou a hora de trocá-los por novos.

Vida útil do detector de fumaça

Embora já existam equipamentos de proteção contra incêndios que cumpram a marcação do seu período de funcionamento, como é o caso dos extintores, que têm uma vida útil de 20 anos a partir do seu fabrico, o mesmo não acontece noutro tipo de produtos como os sistemas de extinção por água ou sistemas eletrônicos de proteção contra incêndio.

De acordo com o Guia de Aplicação do Regulamento (RIPCI), “este requisito só será aplicável a produtos instalados após a entrada em vigor do referido Regulamento. Desta forma, de acordo com o disposto na Segunda Disposição Transitória, o requisito de vida útil não se aplicará aos produtos já instalados anteriormente.